Reajuste do Auxílio-Alimentação da Câmara de Vereadores não incide nos gastos da Educação e da Saúde municipal
Há 5 anos que servidores da Câmara não recebem reajuste. Auxílio Alimentação tenta equiparar salário base de servidores da Prefeitura ao dos servidores da Câmara
Por iniciativa do presidente da Câmara de Vereadores, Ronildo Macedo (PV), a Casa de Leis aprovou, na sessão do dia 15 de outubro, o Projeto de Resolução nº 032/2019 que aumenta o valor do auxílio-alimentação de R$ 700,00 para R$ 1.000,00, a partir de 1º de janeiro de 2020.
“A gestão responsável das finanças da Câmara de Vereadores de Vilhena, desde 2017, economizou de tal forma que permitiu reformar e ampliar um novo prédio e agora melhorar o auxílio-alimentação dos servidores da Câmara”, apontou Ronildo.
Apesar de valorizar o servidor, o projeto recebeu uma série de críticas nas redes sociais, por parte da classe docente e de servidores da prefeitura, assim como de cidadãos que acreditam que o aumento deveria ser revertido para a Saúde.
O reajuste aumenta o Auxílio-Alimentação dos servidores efetivos e comissionados da Câmara de Vereadores. Os vereadores não recebem auxílio alimentação.
O salário base de um servidor de nível fundamental da Prefeitura de Vilhena é semelhante ao de um nível médio da Câmara de Vereadores, e o salário base de um nível médio da Prefeitura de Vilhena chega a ser quase o dobro de um servidor do mesmo nível da Câmara de Vereadores. O salário-base vai para a aposentadoria, e o auxílio alimentação, não.
O repasse para a Câmara de Vereadores vem do orçamento municipal e é calculado deixando de fora o fundo da Saúde e da Educação. Ou seja, não afeta a verba destinada aos professores, nem à saúde municipal. O aumento da remuneração dos professores depende de ações do Executivo.
DICOM
Diretoria de Comunicação da Câmara de Vereadores de Vilhena