Após salvarem recém-nascida, bombeiros militares recebem moção de aplauso na Câmara de Vereadores
‘São anjos’, diz mãe de bebê salva pelos bombeiros em Vilhena
O soldado Luan Palmeira do Nascimento e o cabo Rômulo César Pedro foram homenageados na 23ª sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Vilhena, na terça-feira (10). Eles salvaram um bebê prematuro, que nasceu no vaso sanitário, em julho deste ano. A criança ficou submersa por cerca de 10 minutos e estava sem os sinais vitais.
“Eles são anjos que Deus mandou para salvar a vida da minha filha”, diz a jovem Karoline Carvalho Hesman, agora com 16 anos. A bebê, registrada com o nome de Antonielle Carvalho da Silva, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Porto Velho, e já está em Vilhena. Mãe e filha passam bem.
A iniciativa de homenagear os bombeiros foi do vereador Subtenente Carlos Suchi (PODEMOS). “O bebê já estava sem os sinais vitais, e os bombeiros agiram como verdadeiros heróis. Fizeram todos os procedimentos e salvaram a criança”, enfatizou o parlamentar.
Caso
A adolescente, de 15 anos, disse aos bombeiros que estava grávida de sete meses. Ela estava em casa, quando foi ao vaso sanitário e a bebê nasceu.
No momento em que os bombeiros chegaram à residência, a garota ainda estava no vaso sanitário, com o cordão umbilical ligado ao bebê. A criança estava submersa na água do vaso há cerca de 10 minutos, segundo a jovem.
Os militares retiraram a adolescente do vaso e começaram a aplicar técnicas de reanimação na bebê. A criança voltou a respirar, mas a caminho do hospital, parou novamente. Com isso, os bombeiros fizeram massagem cardíaca até chegar à unidade de saúde.
No hospital, a menina já havia voltado à coloração normal. Depois de ser atendida, ela foi transferida para a capital em uma UTI Neonatal, acompanhada pelos pais. A menina ficou internada na UTI, de onde recebeu alta no fim de agosto.
“A criança estava lutando para sobreviver. Fiquei muito feliz de conseguirmos trazer a criança de volta. É um sentimento de dever cumprido. Mas foi Deus. Eu fui apenas um instrumento”, enfatizou o cabo Rômulo César, em entrevista à imprensa, em julho.